Story for Marina

Era uma manhã ensolarada em Wonderland, e o sol brilhava como um grande sorriso no céu. As flores dançavam ao vento e os pássaros cantavam melodias alegres. Alice, com seus cabelos loiros ao vento e um brilho encantado nos olhos, estava muito animada. Hoje era um dia especial!

“Oi, Chapeleiro!” gritou Alice, correndo em direção ao Chapeleiro Maluco, que estava sentado em um tronco de árvore, usando um chapéu gigante coberto de flores coloridas que piscavam como estrelas. “Vamos fazer algo divertido hoje!”

O Chapeleiro Maluco, com um sorriso tão largo quanto seu chapéu, olhou para Alice. “Mas é claro, minha querida! O que você tem em mente?”

Neste momento, um som de riso ecoou próximo a eles. Era o March Hare, pulando alegremente em círculos. “Oi, Alice! O que está planejando? Uma festa? Um chá? Um bolo mágico?”

“Sim! Vamos fazer um bolo para o aniversário do nosso amigo Coelho!” disse Alice, seus olhos azuis brilhando com entusiasmo.

O Largatixa Dorminhoco, que estava reclinado em um galho de árvore, abriu lentamente os olhos sonolentos e murmurou: “Um bolo mágico? Isso soa… interessante.” Ele bocejou e se espreguiçou, quase caindo do galho.

“Venha, Dorminhoco! Você pode nos ajudar!” disse Alice, rindo. A ideia de fazer um bolo mágico deixou todos animados. Juntos, eles foram até a casa do Chapeleiro Maluco, onde uma mesa cheia de ingredientes coloridos os esperava.

Ao chegarem, Alice olhou para a mesa e exclamou: “Precisamos de ovos, farinha e um pouco de magia!”

O Chapeleiro Maluco fez uma reverência exagerada e trouxe ovos que brilhavam como estrelas. “Aqui estão os ovos mais mágicos de Wonderland!” ele disse, piscando um olho. O March Hare, por sua vez, trouxe um saco de farinha que parecia feita de nuvens macias, flutuando suavemente.

“Isso vai ser incrível!” disse Alice, enquanto observava os ingredientes. O Dorminhoco, ainda sonolento, tentou ajudar, mas acabou derrubando toda a farinha no chão. Um grande “POF!” fez com que todos cobrisse de um fino pó branco.

Enquanto misturavam os ingredientes em uma tigela que parecia feita de arco-íris, todos contavam histórias engraçadas e riam juntos. O Chapeleiro contava sobre seu último chá maluco, e o March Hare falava sobre uma festa que tinha ido com seus amigos.

Mas quando chegou a hora de colocar o bolo no forno, um silêncio caiu sobre eles. O Chapeleiro franziu a testa. “Esperem um momento… onde está nosso forno mágico?”

“Ah não!” exclamou Alice, com os olhos arregalados. “Precisamos de uma solução! O que vamos fazer agora?”

Neste momento, uma luz brilhante surgiu na porta da casa. Todos se viraram para ver um novo amigo, que nunca havia estado em Wonderland antes. Era Marina, uma garotinha de cabelos pink e olhos azuis como o céu. Ela apareceu com uma pequena bolsa cheia de estrelas e uma varinha mágica em forma de coração.

“Oi, eu sou Marina!” ela disse, pulando de alegria. “Eu ouvi que vocês estão fazendo um bolo mágico! Posso ajudar?”

Alice e seus amigos ficaram surpresos, mas logo sorriam, e Alice respondeu: “Claro, Marina! Estamos precisando de um forno mágico. Você pode nos ajudar a encontrar um?”

Com um brilho nos olhos, Marina levantou sua varinha mágica e disse: “Claro! Eu conheço um lugar onde podemos encontrar um forno mágico, mas precisamos passar pelo Jardim das Maravilhas primeiro!”

“Jardim das Maravilhas? O que é isso?” perguntou o March Hare, com um olhar curioso.

“É um lugar especial cheio de flores falantes e animais mágicos! Mas cuidado, pois pode haver desafios pelo caminho!” Marina respondeu, enquanto todos olhavam para ela, fascinados.

E assim, a nova amizade começou a brilhar em Wonderland, enquanto eles se preparavam para a jornada mágica em busca do forno. Mas o que mais os aguardaria no Jardim das Maravilhas?

Com Marina liderando o grupo, eles atravessaram um caminho florido que parecia ter sido pintado com as cores de um arco-íris. As flores eram altas e dançavam, cantando canções alegres enquanto os amigos passavam.

“Oi, flores! Nós estamos indo para o Jardim das Maravilhas!” gritou o March Hare, fazendo uma reverência.

“Cuidado com o Burguês!” gritou uma flor lilás, balançando suas pétalas. “Ele adora fazer pegadinhas!”

“Ele é uma criatura muito travessa que pode transformar tudo em caos, mas ele não é malvado, só gosta de se divertir!” explicou Marina com um sorriso.

“Não se preocupe! Nós podemos dar um jeito nele!” disse o Chapeleiro Maluco, segurando seu chapéu com firmeza.

Assim, eles continuaram sua jornada, conversando e rindo. Mas, de repente, uma sombra se aproximou, e o Burguês apareceu de trás de uma árvore, com um sorriso travesso no rosto e um olhar astuto.

“Well, well! O que temos aqui?” ele disse, olhando para o grupo. “Um bando de amigos em busca de um forno mágico? Isso não parece divertido!”

Alice olhou para o Burguês e disse, determinada: “Estamos indo para o Jardim das Maravilhas e precisamos da sua ajuda!”

“Se você nos ajudar a encontrar o forno mágico, prometemos que faremos o melhor bolo que você já viu!” disse Marina, piscando para ele.

“Um bolo, hein? Isso me deixou curioso!” O Burguês coçou o queixo e sorriu. “Mas haverá um desafio! Se vocês conseguirem resolver meu enigma, eu os ajudarei.”

“O que é que tem um coração, mas não pode amar? Um amigo, mas não pode abraçar?” perguntou o Burguês, com um olhar travesso.

Os amigos se entreolharam, pensando. Enquanto o March Hare coçava a cabeça e o Chapeleiro Maluco fazia caras engraçadas, Marina refletiu. Ela olhou para as flores, os pássaros e o céu.

“É… a natureza! A natureza tem um coração, mas não pode amar como nós!” disse Marina, com um brilho de esperança.

O Burguês ficou surpreso e, de repente, começou a rir. “Muito bem! Você respondeu certo! Agora, vamos encontrar esse forno mágico!” E com isso, ele estendeu a mão.

Mas, antes que pudessem continuar, o Burguês deu uma última risadinha. “Só que, para chegar lá, vocês devem atravessar o Rio das Ilusões, e ele pode fazer vocês verem coisas que não são reais!”

E assim, com corações cheios de coragem e um toque de magia, Alice, Marina, o Chapeleiro Maluco e o March Hare se prepararam para enfrentar o próximo desafio que estava por vir. O Rio das Ilusões os aguardava, e com ele, muitas surpresas!

O que será que eles encontrariam na travessia? Aventura, amizade e talvez um pouco de magia além de tudo? Só o tempo diria...

Alice, Marina, o Chapeleiro Maluco e o March Hare estavam em pé às margens do Rio das Ilusões. As águas brilhavam sob a luz do sol, e pareciam dançar em um ritmo próprio, como se estivessem cantando uma canção mágica. Marina olhou para Alice, seus olhos azuis cheios de determinação.

“Precisamos atravessar, mas... e se virmos coisas estranhas?” perguntou Marina, com um pouco de receio.

“Não se preocupe! Vamos ficar juntos e não deixar que nada nos assuste,” disse Alice com um sorriso encorajador. “Lembrem-se, estamos fazendo isso por um forno mágico!”

“E para o bolo do Coelho!” acrescentou o March Hare, pulando de animação. “Vamos lá!”

O Chapeleiro Maluco ajustou seu chapéu cheio de flores e declarou: “Um, dois, três… vamos!” E juntos, eles pularam para dentro da água cintilante.

Assim que tocaram na água, algo mágico aconteceu. De repente, o cenário ao redor deles começou a mudar. Árvores dançantes apareceram, e peixes com chapéus coloridos nadavam ao seu redor. O March Hare olhou para um peixe vestido de príncipe e exclamou: “Olá, seu majestoso! Você pode nos ajudar a atravessar?”

O peixe príncipe fez uma reverência e respondeu: “Claro! Mas lembrem-se, o Rio das Ilusões vai mostrar coisas que podem enganar os olhos. Concentrem-se no que é real!” E com isso, ele deu um impulso, fazendo com que o grupo flutuasse em direção à outra margem.

Enquanto atravessavam, Marina começou a ver imagens estranhas surgindo na água. Ela viu um grande bolo que parecia um castelo, com princesas dançando ao redor. “Olhem! Um bolo gigante!” gritou, apontando.

Mas Alice lembrou: “É só uma ilusão! Precisamos focar na nossa missão.” Assim, todos se concentraram nas suas vozes, lembrando-se do forno mágico que precisavam encontrar.

Finalmente, chegaram à outra margem. E lá, em um lindo campo coberto de flores, estava a Rainha de Copas, cercada por suas cartas mágicas. “Vocês conseguiram chegar! Estava esperando por vocês!” disse a Rainha com um sorriso.

“Claro, meus queridos!” respondeu a Rainha, levantando sua varinha. Com um brilho intenso, um forno mágico apareceu bem ao centro do campo. Era dourado e brilhante, com desenhos de estrelas e corações.

“Agora, vamos fazer o seu bolo!” disse Alice, saltando de felicidade. Eles correram para o forno, e a Rainha forneceu os últimos ingredientes mágicos.

O Chapeleiro Maluco trouxe as estrelas brilhantes que haviam coletado do céu, e Marina trouxe flores do campo que poderiam dar um sabor especial. Juntos, eles misturaram tudo no grande bowl mágico.

“É uma receita secreta!” disse Alice, com um brilho travesso nos olhos. “Agora, vamos colocar no forno!”

Assim que o bolo estava no forno, o aroma delicioso começou a encher o ar. Era como se o cheiro de todas as coisas boas do mundo estivessem ali. Todos começaram a dançar de alegria enquanto esperavam.

Depois de alguns minutos, o forno abriu com um fumacinha mágica e, ao olhar dentro, todos ficaram maravilhados. O bolo saiu, coberto com as cores do arco-íris e brilhando como estrelas. Era mais bonito do que qualquer bolo que já tinham visto!

“Vamos levar para a festa do Coelho!” disse o March Hare, pulando de excitação.

Assim, todos juntos, foram até a casa do Coelho, onde a festa estava prestes a começar. Quando chegaram, o Coelho ficou tão feliz ao ver o bolo mágico que pulou de alegria.

“Essa é a melhor festa de aniversário de todas!” gritou ele, seus olhos brilhando de felicidade.

Alice, Marina, o Chapeleiro Maluco, o March Hare e até a Rainha de Copas dançaram e se divertiram. O bolo foi cortado, e todos experimentaram uma fatia. Era doce, mágico e fez todos se sentirem como se estivessem flutuando entre as nuvens.

Enquanto a noite caía e as estrelas começavam a brilhar no céu, Marina olhou para seus amigos. “Eu nunca vou esquecer esse dia mágico!”

E assim, em Wonderland, a amizade deles cresceu ainda mais forte, repleta de risadas, magia e um bolo que nunca seria esquecido.

E com isso, a verdadeira magia não era apenas fazer um bolo, mas sim a amizade e as memórias que criaram juntos. E, quem sabe, em uma próxima aventura, eles poderiam até viajar para o espaço ou encontrar mais princesas!