História para Nina

**Título: O Verdadeiro Natal de Santa Claus**

**Capítulo 1: Um Lugar Esquecido**

Era uma vez, em um mundo muito parecido com o nosso, um lugar chamado Jardim de Infância, onde as crianças riam e brincavam sob o brilho do sol e a suavidade das nuvens alvas. No coração desse encantador lugar, havia uma pequena escola chamada Escola das Estrelas, onde as paredes eram pintadas de cores vivas e as janelas estavam sempre abertas para deixar o vento fresco entrar.
Nina, uma menina de 13 anos, adorava a Escola das Estrelas. Seus cabelos longos e castanhos brilhavam sob a luz e seus olhos azuis pareciam refletir toda a alegria do mundo. Ela era uma amiga leal, sempre pronta para ajudar quem estivesse ao seu redor. Sua melhor amiga, Lorena, estava sempre ao seu lado, um pouco mais baixa, mas com um sorriso que iluminava até os dias mais nublados.
“Nina, você já percebeu como o Natal está mudando?” perguntou Lorena um dia, enquanto estavam sentadas no balanço do parque, balançando suavemente de um lado para o outro.
Nina balançou a cabeça, pensativa. “Sim… Parece que todo mundo só fala sobre presentes e compras. Onde está a magia?”
As duas amigas se entreolharam, um silêncio cheio de compreensão passando entre elas. Era como se tivessem percebido um segredo juntos, algo que ninguém mais estava notando. Elas se lembraram de histórias que ouviram sobre um homem alegre que usava um casaco vermelho e um gorro macio. Era o Santa Claus, que trazia risos e esperança para todos, espalhando alegria em vez de apenas presentes.
“E se a gente tentasse fazer algo?” sugeriu Lorena, batendo os pés no chão de maneira animada. “Podemos mostrar para as pessoas o que o Natal realmente significa!”
Nina sorriu, seus olhos brilhando de animação. “Sim! Vamos encontrar o verdadeiro espírito do Natal!”
Naquela mesma noite, enquanto as estrelas cintilavam como olhos curiosos no céu, algo mágico estava prestes a acontecer. No reino ao norte de Jardim de Infância, Santa Claus, sentado em sua poltrona confortável no Pólo Norte, olhava pela janela e suspirava. Ele sentia que a alegria que costumava ver nas crianças estava se apagando.
“Por que será que o Natal se tornou tão… comercial?” murmurou para suas renas, que estavam confortavelmente descansando ao seu lado. “Eu tenho que fazer algo.”
A pergunta pairou no ar como uma nuvem de neve. Os rostos das crianças, que antes brilhavam de felicidade quando viam seus presentes, agora estavam mais interessados em vídeos e brinquedos que piscavam. O verdadeiro significado do Natal parecia perdido entre os brilhos e as caixas coloridas.
“Talvez eu possa visitar Jardim de Infância,” pensou Santa em voz alta, enquanto seus olhos brilhavam com determinação. “Eu preciso lembrar a todos sobre a magia do Natal – a bondade, a amizade e o amor.”
Naquela noite, enquanto Nina e Lorena planejavam suas ideias para reacender a chama do Natal, Santa Claus preparava sua viagem. Ele vestiu seu casaco vermelho, ajustou seu cinto e, com um sorriso esperançoso, puxou as rédeas de suas renas.
“Nós vamos levar alegria às crianças, não só presentes,” disse ele, firme em seu propósito.
As renas relincharam em concordância, como se entendessem a importância da missão. O céu estrelado começou a brilhar ainda mais à medida que Santa voava para Jardim de Infância, determinado a resgatar o espírito verdadeiro do Natal.
Assim, um encontro mágico estava prestes a acontecer. Nina e Lorena estavam prestes a descobrir que a verdadeira amizade e bondade poderiam trazer de volta a luz que o Natal tinha perdido. E quem sabe, talvez até mesmo o verdadeiro Santa Claus precisasse de um pouco da ajuda delas.

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Com o coração cheio de expectativa, Nina dormiu naquela noite, sonhando com o Natal que estava por vir. Enquanto isso, no fundo do céu, as estrelas brilhavam ainda mais intensamente, como se sabiam que algo extraordinário estava prestes a acontecer.

**Capítulo 2: A Missão do Natal**

Na manhã seguinte, o sol raiava tímido, despertando Jardim de Infância com um calor acolhedor. Nina acordou com uma sensação de ansiedade e expectativa. Ela não sabia que o destino estava prestes a entrelaçar seus caminhos com o de um certo homem de casaco vermelho.
Na Escola das Estrelas, Nina e Lorena se reuniram na sala de aula, onde o cheiro de papel e tinta misturava-se ao som suave de risos vindos do corredor.
“Vamos fazer cartazes!” disse Nina, com os olhos brilhando de ideias. “Devemos ensinar as pessoas sobre amizade e bondade.”
Lorena concordou. “E podemos organizar um evento no parque! Assim, todos poderão vir e lembrar do verdadeiro espírito do Natal!”
As meninas começaram a trabalhar em seus cartazes, usando tintas coloridas e papel brilhante. Em meio a risos e palavras animadas, cada letra que escreviam parecia capturar a essência da amizade. Elas desenharam corações, estrelas e, claro, um grande rosto sorridente do próprio Santa Claus.
Enquanto isso, do lado de fora, um vento gelado começou a soprar, trazendo consigo flocos de neve que dançavam como bolinhas de algodão no ar. Santa Claus, que sempre se sentia mais alegre quando a neve caía, observou de sua sleigh. Ele estava em Jardim de Infância, a poucos passos de encontrar as duas jovens determinadas.
“Temos que encontrá-las,” disse Santa para suas renas, com um brilho de esperança nos olhos. “Essas meninas sabem o que o Natal realmente significa!”
Assim que Nina e Lorena terminaram seus cartazes, elas deixaram a escola e partiram para o parque. No caminho, conversaram sobre a alegria que esperavam proporcionar às pessoas.
“Você acha que alguém vai realmente se importar?” perguntou Lorena, um pouco hesitante.
“Claro que sim!” respondeu Nina, confiante. “Às vezes, tudo o que precisamos é de um empurrãozinho para lembrar o que realmente importa.”
Quando chegaram ao parque, um surpresa aguardava. Um enorme grupo de crianças e adultos já estava reunido em torno da árvore de Natal, mas não estavam alegres. Em vez disso, as pessoas pareciam tristes, olhando para suas telas de celular.
Nina e Lorena pararam. O que estava acontecendo? Elas tinham planejado algo tão bonito, mas o espírito do Natal parecia tão distante!
“Olha para eles…,” murmurou Nina, preocupada. “Eles estão mais interessados em seus celulares do que nesta linda árvore.”
Foi então que algo inesperado aconteceu. Uma criança, que estava sentada sozinha em um canto, levantou a voz: “Ei! Vamos cantar músicas de Natal! Isso sempre faz a gente se sentir mais feliz!”
As pessoas ao redor olharam confusas, mas a criança persistiu. “Se a gente cantar, podemos lembrar do que é importante, não só ganhar presentes!”
A coragem da criança fez uma onda de entusiasmo surgir. As pessoas começaram a se reunir, mas ainda parecia frágil. Foi quando Nina teve uma ideia brilhante.
“Santa Claus! Precisamos do seu espírito aqui!” gritou ela, com toda a força de seu coração.
E nesse instante, como se o universo tivesse escutado seu chamado, uma risada alegre ecoou do alto do céu. O coração de Santa Claus, que estava próximo, sentiu a necessidade de alegria e amizade.
Ele desceu de sua sleigh, com seu casaco vermelho brilhando como uma estrela. Todos se viraram, surpresos, com olhos arregalados. “Bem-vindos! O que eu vejo aqui são rostos que precisam de um pouco de magia natalina!”
Nina e Lorena correram até ele, sorrindo como se tivessem encontrado um velho amigo. “Santa! Precisamos da sua ajuda para trazer as pessoas de volta ao espírito do Natal!”
“A bondade é o que mais precisamos,” disse Santa, olhando para a multidão. “Vamos todos juntos celebrar a amizade e a alegria que o Natal realmente traz!”
E, assim, Santa começou a cantar uma canção antiga, cheia de calor e amor. O som da sua voz envolveu todos ao redor, trazendo sorrisos e animação. A neve começou a cair novamente, cobrindo o parque com um manto branquíssimo que parecia mágico.
As pessoas começaram a cantar com ele, esquecendo por um momento as preocupações do mundo moderno. Lorena puxou Nina, e juntas, elas dançaram, sentindo a verdadeira essência do Natal dentro de seus corações.
Entretanto, havia uma reviravolta. De repente, uma multidão de crianças começou a correr para o centro, e uma delas tropeçou, fazendo com que suas compras de Natal se espalhassem pelo chão. Naquele momento, todos perceberam que a verdadeira felicidade não vinha de coisas materiais, mas da união e do amor que compartilhavam.
Nina, vendo a situação, rapidamente se agachou para ajudar a criança. “Ei, não se preocupe! Vamos juntar tudo e fazer isso juntos!”
Lorena juntou-se a ela, e logo outras crianças também estavam ajudando. O que começou como um momento de confusão se transformou em uma oportunidade de união.
“É isso que o Natal deve ser!” exclamou Santa, sorrindo de orgulho. “Ajudar uns aos outros e lembrar que sempre podemos ser bons amigos!”
Assim, naquele dia, no Jardim de Infância, o Natal estava sendo reencontrado. Para Nina e Lorena, o verdadeiro espírito do Natal não era só sobre dar e receber, mas sobre estar presente e ser um bom amigo.
E assim, a história de um Natal resgatado se espalhou por Jardim de Infância, onde a alegria e a amizade por fim triunfaram sobre qualquer presente.

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Com corações quentes e sorrisos largos, todos dançaram sob a neve, enquanto Santa e suas renas olhavam, felizes em seu trabalho de recuperar a verdadeira essência do Natal.

**Capítulo Final: O Natal Renascente**

A noite caiu em Jardim de Infância, e com ela, a magia do Natal iluminou cada canto. As luzes brilhantes da árvore do parque piscavam como estrelas, refletindo a alegria que agora preenchia os corações das pessoas. Todos estavam juntos, rindo e cantando, saboreando aquele momento especial que Nina e Lorena ajudaram a criar.
“Olha, Nina!” Lorena apontou para o céu. “As estrelas parecem mais brilhantes hoje!”
“Sim, é como se elas estivessem celebrando com a gente,” respondeu Nina, absorvendo a beleza ao seu redor.
Sentados em um tronco de árvore, as duas amigas sorriam, satisfeitas. O evento que começou como um pequeno ato de bondade havia se transformado em uma celebração repleta de esperança e união. Santa Claus, com seus olhos brilhantes e seu sorriso caloroso, observava tudo de perto.
“Obrigada por estarem aqui, Santa!” disse Nina, aproximando-se dele. “Você realmente trouxe a magia de volta!”
“Vocês foram as verdadeiras estrelas da noite, meninas,” Santa respondeu, emocionado. “Se não fosse por sua determinação e amor, essa mágica não teria acontecido.”
Nina e Lorena trocaram sorrisos. Elas perceberam que seu pequeno gesto havia desencadeado uma onda de bondade que poderia mudar a forma como as pessoas viam o Natal.
“Santa, o que podemos fazer para manter esse espírito vivo durante todo o ano?” perguntou Lorena, com a curiosidade brilhando em seus olhos.
“Ah, querida Lorena, a verdadeira mágica do Natal não precisa de uma data específica,” respondeu Santa com uma risada profunda. “Ela vive em cada um de nós. Ser um bom amigo, ajudar os outros, espalhar alegria e amor… isso podemos fazer todos os dias!”
Inspiradas pelas palavras de Santa, Nina e Lorena compartilharam um olhar cúmplice. Elas sabiam exatamente o que fazer.
Na semana seguinte, as duas amigas começariam um clube na escola, chamado “Os Amigos do Natal”. O objetivo era simples: todos poderiam participar, se reunindo mensalmente para compartilhar atos de gentileza, organizar eventos de ajuda à comunidade e celebrar amizades. Queriam que as lições que aprenderam naquela noite mágica se espalhassem ainda mais.

“Vamos falar com nossos colegas sobre isso!” sugeriu Nina, entusiasmada.

“Sim! E podemos fazer cartazes!” respondeu Lorena, sempre pronta para criar algo novo.
Enquanto planejavam, uma multidão de crianças se aproximou. “Podemos ajudar também?” perguntou uma menina de cabelo cacheado, seus olhos brilhando de excitação.
“Claro! Quanto mais, melhor!” exclamou Nina, radiante. “Venham, juntos podemos fazer a diferença!”
As crianças começaram a se reunir, e logo o parque se encheu de vozes animadas e risadas. Santa observou de longe, com um sorriso satisfeito. Ele sabia que a verdadeira essência do Natal havia regenerado em Jardim de Infância, não apenas por causa de presentes, mas pela amizade e bondade que agora floresciam.
“Ah, como é lindo ver a amizade se espalhando!” disse Santa para suas renas, orgulhoso. “Essas meninas, e agora essas crianças, estão trazendo de volta o que realmente importa.”
Naquela noite, enquanto as estrelas brilhavam intensamente sobre Jardim de Infância, Nina e Lorena se sentaram no parque, cercadas de novos amigos. Elas estavam exaustas, mas felizes.

“Nós realmente conseguimos, Lorena!” disse Nina, com um brilho de felicidade.

“Sim! E isso foi só o começo!” respondeu Lorena, sonhando com o futuro.

Com corações cheios de amor e gratidão, as duas amigas sabiam que o verdadeiro espírito do Natal viveria não apenas em dezembro, mas em cada ato de bondade, em cada sorriso e em cada passo que dessem juntas. E, assim, a história de amor e amizade que começou com um simples desejo tornou-se uma luz que iluminaria seus dias e os dias de todos ao seu redor.
E naquele Jardim de Infância, o Natal não era apenas uma data, mas uma magia que continuaria a brilhar, sempre.

**Fim.**

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