História para Kênia

Era uma manhã ensolarada no Clube de Natação. O sol brilhava alto, fazendo a água da piscina brilhar como se mil estrelas tivessem pulado dentro dela. As risadas e gritos de alegria das crianças ecoavam pelo lugar, como se estivessem fazendo uma canção de diversão.

Ali, no meio da algazarra, estava Kênia, uma menina de 5 anos que tinha cabelo preto e curto, e olhos castanho-escuros que brilhavam cheios de curiosidade. Hoje, sua camiseta colorida mostrava um desenho de uma princesa e de um super-herói juntos, como se eles fossem melhores amigos. Kênia adorava esportes; toda vez que ela pulava na piscina, parecia que estava voando!

Enquanto ela brincava, uma voz animada chamou sua atenção. Era Charlie, o Operário! Ele estava de pé perto da borda da piscina, com seu capacete amarelo brilhante e um uniforme azul que parecia ter sido desenhado por um artista. Ele tinha sempre um sorriso no rosto, e as crianças o adoravam.

"Oi, crianças! Estão prontas para uma aventura?" Charlie exclamou, balançando suas ferramentas de brinquedo. "Hoje, vamos aprender sobre como construir a nossa própria casa dos sonhos!"

Os olhos de Kênia brilharam. “Uau! Eu quero uma casa com escorregadores e um palco de música!” ela gritou, pulando de alegria.

“E eu quero uma torre alta com uma vista para o céu!” disse um menino chamado Lucas, que estava sempre tentando ser o mais criativo da turma.

“E que tal uma piscina no teto?” sugeriu Ana, com um sorriso travesso. Todos riram e começaram a discutir suas ideias. O entusiasmo crescia como um balão prestes a estourar!

Charlie fez gestos amplos com as mãos, como se estivesse desenhando no ar. “Ótimas ideias! Mas para isso, precisamos de muito trabalho em equipe! Vamos juntar os materiais e começar a planejar nossa casa dos sonhos!”

Kênia sentiu seu coração acelerar. Ela sempre sonhou em ser uma super-heroína, mas agora tinha uma nova missão: ajudar a construir a casa dos sonhos!

Enquanto as crianças se espalhavam para buscar os materiais, Kênia viu um monte de caixas vazias. Elas eram grandes e estavam empilhadas em um canto. “Charlie! Podemos usar essas caixas para construir as paredes?” perguntou ela, apontando com entusiasmo.

Charlie acenou com a cabeça, seus olhos brilhando. “Ótima ideia, Kênia! Vamos lá! Mas lembre-se, construir pode ser difícil. Às vezes, as coisas não saem como planejamos, e precisamos ter paciência.”

Kênia sentiu um frio na barriga. E se as coisas não dessem certo? E se a casa não ficasse como ela imaginava? Mas, olhando para Charlie e as outras crianças, ela decidiu que não podia desistir. “Eu vou conseguir!” sussurrou para si mesma.

Assim, com as caixas vazias ao redor, a empolgação no ar e com um herói ao seu lado, Kênia estava pronta para sua primeira grande aventura. E enquanto o sol brilhava, ela mal sabia que uma surpresa estava prestes a acontecer — algo que testa a perseverança de toda a equipe e seu próprio coração valente.

A construção da casa dos sonhos tinha começado, e Kênia estava determinada a nunca desistir.

O sol estava brilhante no céu azul quando chegou o dia da apresentação das casas. Kênia acordou animada, mas ao mesmo tempo um pouco nervosa. “E se a minha casa de princesa não for tão legal quanto as outras?” pensou enquanto se arrumava. Mas então, lembrou-se das palavras de Charlie: “Nunca desista!” Isso a deixou mais confiante.

No Clube de Natação, as crianças estavam a todo vapor. As casas estavam mais lindas do que qualquer sonho! Havia uma casa em forma de foguete, outra com um telhado de arco-íris e até uma casa de chocolate que parecia ter saído de um conto de fadas! Kênia olhou para tudo aquilo e seu coração começou a bater mais rápido de felicidade.

Charlie fez um sinal com a mão e reuniu todas as crianças. “Hoje é o dia de mostrar nossas casas dos sonhos! Cada um de vocês trabalhou duro, e agora é hora de compartilhar com os amigos!”

“Uhuuu!” gritaram as crianças, pulando de alegria. Kênia estava a seu lado, e enquanto observava os amigos apresentarem suas criações, seu estômago se encheu de borboletas. Quando chegou a vez dela, ela respirou fundo e subiu na pequena plataforma.

“Essa é a minha casa de princesa!” anunciou Kênia, com um sorriso tímido. “Ela tem três torres e um jardim encantado!” E, enquanto apresentava, ela apontava para os detalhes brilhantes que tinha desenhado. Quando terminou, ela ficou em silêncio, segurando a respiração.

A sala ficou em silêncio por um momento, e então, um amigo disse: “Uau, Kênia! É como um sonho!” E logo todos começaram a aplaudir. Kênia sorriu com toda a força do seu coração, seus olhos brilhando.

Charlie se aproximou e disse: “Kênia, sua casa é maravilhosa! Você nunca desistiu, e isso é o mais importante!” Kênia se sentiu orgulhosa e feliz. Ela percebeu que cada casa tinha algo especial; assim como cada criança era única.

Depois que todos apresentaram suas casas, Charlie fez uma roda com todos. “O que vocês aprenderam hoje?” ele perguntou.

“Que cada casa é especial!” gritou um dos meninos. “E que devemos sempre acreditar em nós mesmos!” disse uma menina com um sorriso.

Kênia levantou a mão e disse: “Sim! E nunca devemos desistir dos nossos sonhos!” Todos concordaram, e uma onda de risadas e sorrisos encheu o ar.

O sol estava se pondo e iluminava o Clube de Natação com uma luz dourada. As crianças estavam cansadas, mas muito felizes. Elas se abraçaram e prometeram que continuariam sonhando e construindo juntas.

Kênia voltou para casa com um sentimento quentinho no coração. Ela sabia que, independentemente do que acontecesse, ela sempre se lembraria do que aprendeu naquele dia: que os sonhos são importantes, e que, mesmo quando as coisas ficam difíceis, o mais importante é nunca desistir.

E assim, Kênia e seus amigos saíram do Clube de Natação, não apenas com casas dos sonhos, mas também com coragem no coração e uma amizade para sempre.

E assim termina a grande aventura da casa dos sonhos, onde Kênia mostrou que ser uma super-heroína não era apenas sobre ter superpoderes, mas também sobre ter coragem e acreditar em si mesma.