História para Ottomate, Tia Bete, Oma, San, Kakai, Princesa Nana

**Título: O Mistério da Maldição Brilhante**

**Capítulo 1: A Sombra sobre o Reino**

Era uma manhã ensolarada no Reino dos Sorrisos, um lugar onde as flores dançavam ao vento e as árvores murmuravam segredos antigos. As crianças brincavam no parque, suas risadas ecoando como notas alegres de uma canção mágica.
No coração do reino, onde o aroma de bolinhos quentes se misturava ao perfume das flores, havia uma pequena casa com telhado colorido, onde morava Ottomate, o Homem Raposa. Com seus cinco anos de idade, ele era pequeno e ágil, sempre dando piruetas e saltos, como um verdadeiro ginasta. Hoje, sua bateria estava à espera, pronta para tocar uma sinfonia que fizesse o mundo dançar.
“Eu vou fazer um som que vai fazer até as estrelas virem dançar!” exclamou Ottomate, enquanto batucava com entusiasmo no tambor, criando ritmos que faziam o coração de quem ouvia bater mais rápido.
“Cuidado, pequeno mago!” chamou Tia Bete, a Feminino Unicórnio, que se aproximava carregando um livro florido. Com seus 49 anos, ela era sábia e gentil, sempre pronta para ensinar algo novo. “Bater no tambor é bom, mas não se esqueça que precisamos de silêncio para escutar a voz do vento.”
Ottomate parou por um instante, franzindo a testa. “A voz do vento? O que ela diz, Tia Bete?”
“Ela sussurra histórias, meu querido. Histórias sobre coragem e amor,” respondeu Tia Bete, sentando-se ao seu lado.
Enquanto isso, Oma, a Feminino Coelho, entrava na sala com um sorriso caloroso. Com 68 anos, ela era como uma avó para todos, sempre trazendo doces e remédios mágicos. “Bom dia, crianças! Vi algo muito estranho na floresta hoje. Uma sombra escura está se aproximando do nosso reino!” disse Oma, seus olhos brilhando de preocupação.
“Uma sombra?” perguntou San, o Homem Urso, que voava baixo sobre sua jaqueta de piloto, com um olhar decidido. Ele tinha 43 anos e sempre sonhava em ser um herói de verdade. “O que vamos fazer? Não podemos deixar que isso aconteça!”
“Nós precisamos ajudar!” disse Kakai, a Feminino Gato. Com 43 anos e uma capa vermelha, ela sempre se sentia pronta para salvar o dia. “Mas como podemos quebrar essa maldição?”
“Maldição?” murmurou a Princesa Nana, a Feminino Coelho de apenas 6 anos, com olhos grandes e curiosos. Ela sonhava em ser como Elza e viver em uma casa mágica. “O que aconteceu com o nosso reino? Tudo estava tão bonito!”
Tia Bete, com sua voz suave, olhou para as crianças. “A sombra que Oma viu é a mesma que lançou uma maldição em um lugar muito distante. Precisamos ser gentis e corajosos para quebrá-la. Mas, antes de tudo, precisamos de um plano!”
“Vamos conversar e reunir todos os amigos!” sugeriu Ottomate, entusiasmado. “Juntos, podemos fazer algo incrível!”
E assim, as crianças se uniram em um círculo, seus olhares brilhando com esperança. A sombra ainda pairava sobre o reino, mas dentro de cada um deles havia uma luz que poderia brilhar ainda mais forte.
“Vamos ser gentis uns com os outros e encontrar a solução!” declarou Tia Bete, enquanto todos assentiam, prontos para uma aventura que mudaria suas vidas e, quem sabe, salvaria o seu amado reino.
E assim, com os corações cheios de coragem e os olhos brilhando de determinação, eles partiram para descobrir os mistérios da sombra e como quebrar a maldição que ameaçava o Reino dos Sorrisos.
O que acontecerá a seguir? Isso, meus pequenos ouvintes, é uma história que ainda está por vir…

**Capítulo 2: O Desafio da Ponte Mágica**

Os ventos sopravam suavemente enquanto Ottomate, Tia Bete, Oma, San, Kakai e a Princesa Nana seguiam em direção à Floresta Encantada, onde a sombra havia sido vista pela última vez. As árvores eram altas e imponentes, e flores coloridas brotavam debaixo de seus pés, como se estivessem aplaudindo os heróis em sua jornada.
“Estamos quase lá!” disse San, enquanto olhava para o céu azul, observando algumas nuvens dançarem como se quisessem se juntar à aventura.
“Olhem!” exclamou Kakai, apontando para uma ponte feita de luz que se erguia sobre um rio reluzente. “É a Ponte Mágica! Eles dizem que só aqueles com corações puros podem atravessá-la!”
“O que isso significa?” perguntou a Princesa Nana, com a curiosidade brilhando em seus grandes olhos.
“Significa que, para atravessar, devemos mostrar bondade e união,” explicou Tia Bete. “Se formos gentis uns com os outros, a ponte nos permitirá passar. Do contrário, a sombra nos impedirá.”
“Vamos tentar!” disse Ottomate, com um sorriso confiante. Cada um se segurou, formando uma corrente de amizade e coragem. Assim que deram o primeiro passo, a ponte começou a brilhar intensamente, como se estivesse viva.
Mas, quando estavam quase no meio da ponte, uma luz negra surgiu, e a sombra tomou forma – era uma bruxa com olhos sombrios e um riso ecoante. “Quem se atreve a atravessar a minha ponte?” ela gritou, fazendo as flores murcharem ao seu redor.
“Nós somos amigos do Reino dos Sorrisos! Viemos quebrar a maldição!” respondeu San, erguendo a cabeça com bravura.
“Amigos? Hahaha! Para passar, vocês devem resolver meu enigma! Se falharem, a sombra se espalhará, e nunca mais verão o Reino dos Sorrisos!” A bruxa falou, com um gesto de suas mãos, e uma nuvem de escuridão flutuou ao redor da ponte.

“Qual é o enigma?” perguntou Kakai, sua voz firme apesar do medo.

“Eu sou leve como uma pluma, mas mesmo o mais forte não pode segurar por muito tempo. O que sou?” A bruxa sorriu, pensando que tinha pegado os pequenos heróis.
As crianças se entreolharam, confusas. “Uma pluma... o que pode ser leve?” murmura Tia Bete. “Talvez... um balão?”

“Não, não é isso!” disse Oma, balançando a cabeça.

“Eu sei!” gritou Ottomate, seu coração batendo rápido. “É a respiração! É leve!”
A bruxa ergueu uma sobrancelha, surpresa. “Correto! Mas não é suficiente! Agora, respondam ao meu próximo desafio: O que é mais poderoso que uma espada, mas pode ser quebrado facilmente?”
Os pequenos heróis se reuniram, sussurrando entre si. “Vamos lá, precisamos de uma resposta!” disse San, determinado.
“Eu sei! É o coração!” disse Princesa Nana, levantando os bracinhos com animação. “Corações gentis são poderosos!”
“Impressionante!” disse a bruxa, agora mais intrigada. “Mas ainda não é suficiente! Último desafio: O que nunca se vê, mas sempre se sente, e pode unir os maiores dos guerreiros?”
Os amigos começaram a rir e a conversar. “É a amizade!” disse Kakai, com um brilho nos olhos.
A bruxa olhou para eles, uma expressão de surpresa e admiração no rosto. “Muito bem! Vocês passaram nos meus desafios! Vocês têm corações puros e verdadeiros. Podem atravessar a ponte!”
A ponte começou a brilhar ainda mais intensamente, e a sombra se dissipou, como se estivesse derrotada. “Sigam em frente, e lembrem-se: sempre sejam gentis uns com os outros!” a bruxa falou, sua voz agora suave e amistosa.
Com sorrisos nos rostos, as crianças atravessaram a ponte, sentindo que a luz da amizade iluminava seu caminho. Quando chegaram ao outro lado, viram um vale maravilhoso, onde flores nunca vistas antes cresciam e criaturas mágicas dançavam alegremente.
“Estamos um passo mais perto de quebrar a maldição!” gritou Ottomate, batucando sua bateria imaginária.
E assim, com corações cheios de esperança e orgulho, eles continuaram sua jornada, prontos para descobrir o que mais o Reino dos Sorrisos tinha a oferecer.

E a história continua...

**Capítulo Final: A Última Luz**

Depois de atravessarem a Ponte Mágica, os seis amigos se encontraram em um vale esplêndido, iluminado por raios de sol que pareciam dançar entre as flores. O ar estava cheio de risos e canções, e eles sentiram uma onda de esperança invadir seus corações. Mas a maldição ainda pairava sobre o Reino dos Sorrisos, e eles sabiam que ainda havia um desafio a enfrentar.
“Precisamos encontrar a Fonte da Alegria,” lembrou Tia Bete, olhando ao redor. “Dizem que ela guarda o segredo para quebrar a maldição.”
“Então, vamos lá!” disse Kakai, avançando com determinação. “Juntos, podemos enfrentar qualquer coisa!”
Enquanto caminhavam, encontraram um pequeno animal, um pássaro colorido que parecia triste. “Oi, passarinho! O que aconteceu?” perguntou a Princesa Nana, cheia de compaixão.
“Minha música se foi,” lamentou o pássaro, com lágrimas brilhando nos olhos. “Sem ela, não posso mais cantar.”
“Não se preocupe! Nós podemos ajudar!” exclamou Ottomate. “Vamos todos juntos tentar fazer você sorrir!”
Os amigos se juntaram, e juntos começaram a dançar e cantar. San batia palmas enquanto Oma fazia uma coreografia divertida, e Tia Bete explicava a dança das flores. O passarinho olhou para eles, seu coração se enchendo de alegria. Gradualmente, ele começou a cantar uma melodia suave, que se misturava com os risos e as batidas que criavam.

“Isso mesmo! Continue!” incentivou Kakai, pulando como uma super-heroína.

E, com cada nota que o pássaro cantava, uma luz dourada começou a emanar de seu corpo, iluminando o vale. “Vocês são incríveis! A amizade de vocês me trouxe de volta a música!” Disse o passarinho, agora radiante.
“Que lindo!” exclamou Princesa Nana, vendo a transformação. “Isso é a verdadeira magia!”
Com a música restaurada, os seis amigos sentiram que estavam mais próximos da Fonte da Alegria. Finalmente, depois de muito caminharem, chegaram a uma clareira onde uma fonte cristalina jorrava, cercada por flores de todas as cores imagináveis. A água brilhava como diamantes.
“É aqui!” gritou San, correndo em direção à fonte. “Devemos fazer um desejo juntos!”
“Sim!” todos gritaram em uníssono. Eles se juntaram em círculo, segurando as mãos e olhando para a água cintilante.
“Desejamos que a maldição do Reino dos Sorrisos seja quebrada e que todos possam ser felizes novamente!” disseram todos, com vozes cheias de esperança.
Assim que as palavras saíram de suas bocas, a fonte começou a brilhar intensamente. Uma onda de luz suave se expandiu, envolvendo o vale e alcançando as partes mais distantes do reino. A sombra que havia ameaçado o lugar começou a se dissolver, e todos os seres mágicos do vale sentiram a alegria retornar.
“Vocês conseguiram, pequenos heróis!” exclamou o pássaro, agora voando ao redor deles. “A bondade e a amizade de vocês são mais poderosas do que qualquer maldição!”
E, naquela hora mágica, o eco dos risos e das canções encheu o ar. As flores desabrocharam em cores ainda mais vibrantes, e o sol brilhou com mais intensidade. O Reino dos Sorrisos estava salvo!
“Argh! Não! Não pode ser!” rugiu a bruxa que havia atormentado a ponte. Mas, ao ver a alegria renascente, seu coração endurecido começou a derreter. “Como é possível que vocês tenham quebrado a minha maldição?”
“Com bondade e amizade!” respondeu Kakai, com um sorriso largo. “Saiba que todos merecem uma segunda chance.”
A bruxa ficou em silêncio, sentindo algo que não sentia há muito tempo: a esperança. E, pela primeira vez, ela sorriu.

“Talvez eu tenha muito a aprender sobre gentileza,” murmurou.

“Todos podemos aprender!” disse Tia Bete, estendendo a mão. “Venha se juntar a nós!”
E assim, a bruxa foi acolhida pelos amigos, e juntos celebraram a nova era de alegria no Reino dos Sorrisos. As risadas ecoaram pelo vale, e todos aprenderam que a verdadeira magia está na bondade e na união.
E desde aquele dia, sempre que alguém fazia um gesto gentil, a Fonte da Alegria brilhava ainda mais forte, lembrando a todos que a bondade nunca é em vão.

Fim.

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