História para Jumenia & Henruque

### O Grande Show da Selva

Na vibrante e mágica selva, onde as árvores dançavam ao vento e o rio murmurava segredos sob as folhas, morava um urso gigante chamado Baloo. Ele era grande, peludo e tinha um coração tão gentil quanto seu sorriso. Baloo adorava cantar e dançar, embora não fosse o mais habilidoso dos artistas. No entanto, seu amor pela música era contagiante.
Certa manhã ensolarada, o som do tambor ecoou pela selva. Jumenia, uma menina de cabelos cacheados e olhar curioso, correu até o lugar de onde vinha o barulho. Ela puxou seu amigo Henruque, um garoto forte e destemido, que adorava explorar.

— Henruque! Venha ver! — gritou Jumenia, apontando com entusiasmo.

Os dois seguiram o som e logo se depararam com um grupo de animais reunidos ao redor de uma grande pedra. O elefante, com sua tromba enrolada, batia tambores feitos de troncos, e os pássaros coloridos dançavam nos galhos, em ritmo alegre.
— O que está acontecendo? — perguntou Henruque, com os olhos brilhando de curiosidade.
— É o Grande Show da Selva! — respondeu um macaco, balançando-se entre as folhas. — Todos os animais podem se apresentar e mostrar seus talentos!

Enquanto os animais conversavam animadamente, Jumenia teve uma ideia.

— E se Baloo participasse? Ele canta tão bem! — sugeriu ela, com um sorriso travesso.

Henruque franziu a testa, pensativo.

— Baloo? Ele sempre dorme na hora errada. Você se lembra da última vez em que ele tentou cantar? Acordou até as corujas!
Os dois riram, lembrando do episódio em que Baloo, ao acordar, se empolgou tanto que fez o coro de pássaros cantar em desespero!

— Vamos até ele! — decidiu Jumenia, determinada.

Quando chegaram à clareira onde Baloo costumava descansar, encontraram o urso dormindo sob uma árvore alta. O sol filtrava-se através das folhas, desenhando sombras dançantes ao seu redor. Jumenia e Henruque trocaram olhares cúmplices.

— Vamos acordá-lo! — disse Henruque, com um sorrisinho malicioso.

Jumenia assentiu. Ela se aproximou de Baloo e, com uma voz suave, começou a cantar a canção preferida dele.

— Baloo, Baloo, acorde para o show! — ela entoou.

O urso resmungou, mexeu a pata e virou-se para o outro lado. Então, Henruque teve uma ideia brilhante.
— Que tal eu fazer um som maior? — ele falou, pegando um graveto e batendo levemente em uma pedra.

O barulho ecoou pela selva e, desta vez, Baloo abriu um olho sonolento.

— O que foi isso? — bufou Baloo, espreguiçando-se e bocejando. — A selva está acordada ou eu só estou sonhando?

Henruque e Jumenia riram.

— Estamos aqui, Baloo! Você vai participar do Grande Show da Selva! — disse Jumenia, radiante.

Baloo começou a ficar animado, seus olhinhos brilhando.

— O Grande Show? Ah, eu amo shows! Mas… eu não sou tão bom assim.

Henruque colocou a mão no ombro do urso, confiante.

— Você só precisa se divertir! Todos nós queremos ver você se apresentar.

Baloo pensou por um momento, lembrando-se de todas as vezes em que promoveu sorrisos e alegria com sua música.
— Está bem! Vou entrar no show! — afirmou Baloo, sua voz vibrando, como um trovão suave.
Jumenia e Henruque aplaudiram, felizes. Mas antes que o urso pudesse sair, algo inesperado aconteceu. No meio do agito, Baloo começou a roncar tão alto que as folhas das árvores tremiam, e os pássaros pararam de cantar. O ronco ecoou pela selva, fazendo até os leões se espreguiçarem.

— Oh não! — exclamou Jumenia, segurando a risada. — Ele ainda está dormindo!

E assim, enquanto o sol brilhava e a selva aguardava ansiosa, Baloo continuou a roncar, sonhando com desenhos de estrelas e deliciosos potes de mel. A aventura do Grande Show da Selva estava apenas começando, e as crianças sabiam que, com Baloo, cada momento seria inesquecível!
E assim, a magia da selva se preparava para um espetáculo que ninguém jamais esqueceria.

### O Grande Show da Selva: O Desafio do Mistério

Os dias passaram rapidamente na selva, cheios de ensaios, risadas e algumas sonecas inesperadas de Baloo. Jumenia e Henruque estavam ansiosos para o Grande Show da Selva, que se tornava um evento cada vez mais esperado por todos os habitantes. As árvores estavam enfeitadas com flores coloridas, e as pedras da clareira foram limpas, prontas para receber a apresentação.
Na véspera do show, enquanto as crianças e Baloo ensaiavam, algo estranho aconteceu. Uma névoa espessa surgiu, cobrindo a clareira onde todos praticavam. As árvores pareciam sussurrar segredos, e o chão estava coberto de uma meia-luz. Jumenia e Henruque trocaram olhares preocupados.

— O que está acontecendo? — perguntou Henruque, seu olhar fixo na névoa.

— Não sei, mas não parece nada bom! — respondeu Jumenia, franziu a testa. — Precisamos descobrir.
Baloo, que estava praticando uma canção suave, olhou em volta com suas orelhas levantadas.
— O que vocês estão fazendo? — perguntou ele, interrompendo seu ensaio. — Está tudo bem?
— Tem uma névoa esquisita, Baloo! Precisamos ver o que está acontecendo! — disse Jumenia, decidida.
— Vamos, então! — afirmou Henruque, batendo as palmas. — Juntos somos mais fortes.
Os três se aventuraram na névoa, sentindo o ar se tornar mais frio. Cada passo que davam parecia ecoar pela selva, e quanto mais se afastavam da clareira, mais a névoa engolia os sons habituais da selva. Os pássaros não cantavam, e os animais estavam em silêncio.

— O que foi que causou isso? — questionou Baloo, sua voz mais profunda agora.

— Eu ouvi rumores sobre uma criatura que mora no coração da selva — disse Jumenia, tentando manter a voz firme. — Dizem que ela tem um poder mágico.
— Isso pode ser perigoso — falou Henruque, olhando para os lados. — Mas precisamos entender o que está acontecendo. O show precisa continuar!
Após alguns minutos de caminhada, os três chegaram a uma clareira desconhecida, onde a névoa era ainda mais densa. No centro, havia uma grande pedra coberta de musgo e, em cima dela, uma criatura pequena com grandes olhos brilhantes. Era um curioso furão que se apresentava como Lili.
— O que vocês fazem aqui? — perguntou Lili, com uma voz suave e melodiosa. — A névoa é para esconder a selva de intrusos.
— Mas estamos aqui para o Grande Show! — disse Jumenia, com uma determinação que surpreendeu até ela mesma. — Precisamos da sua ajuda!
— O Grande Show? — Lili olhou intrigada. — Há muito tempo eu não ouvia música. É verdade que todos os bichos se reúnem e celebram?
— Sim! — exclamou Baloo, com entusiasmo. — E eu quero cantar! Mas a névoa… O que podemos fazer para acabar com ela?

Lili suspirou, seus olhos brilhando com tristeza.

— Eu criei a névoa porque estava sozinha. Todos os animais têm medo de se aproximar de mim. Mas eu só queria que alguém me visse e quisesse ser meu amigo.
Jumenia, Henruque e Baloo trocaram olhares. O urso, com seu grande coração, decidiu dar um passo à frente.
— Lili, você não precisa se esconder! Nós podemos ser seus amigos! — disse Baloo, sorrindo amplamente. — Que tal se você participasse do show? Sua presença tornaria tudo mais especial!

— Participar? Mas eu não canto — disse Lili, hesitante.

— Você pode fazer qualquer coisa! — encorajou Jumenia, animada. — Música é sobre se divertir, não sobre ser perfeito.

A expressão de Lili começou a mudar. Um sorriso tímido surgiu em seu rosto.

— Você realmente acha que eu poderia?

— Claro! — afirmou Henruque. — E se você se juntar a nós, a névoa poderá sumir para sempre!
Com um brilho de esperança em seus olhos, Lili assentiu. Juntos, eles formaram um plano. Baloo, Jumenia e Henruque mostraram a Lili como se apresentar e cantar, e, à medida que ensaiavam, a névoa começou a dissipar-se, revelando a beleza da selva mais uma vez.
Finalmente, chegou o dia do Grande Show. Animais de todas as partes da selva se reuniram, e a clareira encheu-se de amigos animados. Baloo, Jumenia, Henruque e Lili estavam prontos para subir ao palco.

— Estamos prontos? — perguntou Jumenia, olhando para os amigos.

— Prontos para brilhar! — respondeu Henruque, com um grande sorriso.

Baloo bateu as patas no chão, fazendo um som alegre.

— 1, 2, 3… Vamos lá!

E assim, Baloo começou a cantar, sua voz vibrante ecoando pela selva. Jumenia dançava, Henruque tocava os tambores que haviam feito juntos e Lili, com sua voz doce e melodiosa, harmonizava com o urso gigante.
Todos os animais se juntaram, aplaudindo e dançando. A névoa desapareceu completamente, e a selva se iluminou com risadas e alegria.

No final do show, Lili sorriu radiante, cercada por novos amigos.

— Obrigada por me mostrarem que posso ser parte disso! — disse Lili, emocionada.
Baloo, Jumenia e Henruque se abraçaram, felizes por terem ajudado a criar não apenas um espetáculo, mas também uma nova amizade.
E assim, a selva nunca mais foi a mesma. O Grande Show eternizou um novo começo, onde cada coração cantava em uníssono, e as vozes se misturavam como as cores vibrantes das flores.
Apesar dos desafios e da névoa que obscurecia o caminho, a amizade e a música sempre brilhariam na selva, iluminando até os cantos mais escuros.
E assim termina a mágica do Grande Show da Selva, com promessas de mais aventuras e risadas à frente!

### Capítulo Final: O Eco da Amizade

O Grande Show da Selva foi um sucesso absoluto! As árvores dançavam ao som da música, e a clareira estava cheia de risadas e aplausos. Baloo, Jumenia, Henruque e Lili estavam exaustos, mas os sorrisos em seus rostos brilhavam como as estrelas.
Quando a última nota da música soou, a selva inteira se calou por um instante. Depois, uma onda de aplausos ecoou, fazendo os pássaros voarem para o céu azul.
— Uau, isso foi incrível! — exclamou Henruque, com os olhos brilhando de felicidade. — Nunca vi a selva tão viva!
— E tudo isso por causa da Lili! — disse Jumenia, olhando para a pequena criatura em pé ao seu lado. — Você arrasou, amiga!
Lili estava radiante e um pouco tímida ao mesmo tempo. Os animais ao seu redor a aplaudiam e a cumprimentavam, e uma nova confiança começou a surgir dentro dela.
— Obrigada, todos vocês! — disse Lili, sua voz agora cheia de alegria. — Nunca pensei que poderia me sentir assim. Eu realmente me diverti!

Baloo, que estava se espreguiçando como sempre, sorriu para Lili.

— Viu só? A música pode unir todos nós! E agora, você faz parte da nossa família!
— Sim! — gritou Jumenia, segurando a mão de Lili com carinho. — Vamos ter muitas aventuras juntos!
Enquanto todos os animais começavam a se dispersar, uma ideia brilhante surgiu na cabeça de Henruque.
— Que tal fazermos uma tradição? Um show todo ano, onde todos podem participar?

Os olhos de todos se iluminaram com a ideia.

— Isso é perfeito! — disse a raposa Rani, que estava ao fundo. — Teremos música, dança e, acima de tudo, amizade!
— E lembrem-se, Lili, agora você não pode mais se esconder — brincou Baloo, piscando para a furão. — Sempre que houver um show, você será a primeira da fila!
Todos riram e concordaram, e Lili, antes tímida, agora estava cheia de alegria. Ela olhou para os amigos e disse:
— Eu prometo que vou continuar cantando e dançando com vocês. Este é o começo de algo lindo!
Com isso, os amigos se abraçaram, enquanto a selva começava a se iluminar com o pôr do sol. A névoa que antes escondia a verdade agora havia se dissipado completamente, e a selva estava mais viva do que nunca.
Segurando as mãos um do outro, Baloo, Jumenia, Henruque e Lili foram para a beira da clareira, observando como a luz do sol filtrava pelas árvores.
— Olhem só! — disse Jumenia, apontando para o céu. — O sol está dizendo que tudo vai ficar bem!
— E a música da selva nunca vai parar! — completou Henruque, batendo as palmas animadamente.

Baloo riu, seu grande corpo balançando.

— E quando eu começar a roncar de novo, será um novo concerto para todos! — Ele fez uma pausa e, com um sorriso travesso, acrescentou: — Mas espero que vocês não acordem a selva inteira!
E assim, os amigos riram juntos, a selva ecoando com seus risos. O Grande Show da Selva tornou-se uma lembrança eterna, marcando um capítulo especial na vida de cada um. Onde antes havia solidão, agora havia amizade; onde havia dúvida, agora havia coragem.
Com os corações cheios de alegria, eles sabiam que, independentemente do que viesse, enfrentariam juntos qualquer desafio. A selva não iria mais conhecer a névoa do medo, pois a luz da amizade sempre brilharia.
E assim termina a história de Baloo, Jumenia, Henruque e Lili. Um conto de coragem, música e, acima de tudo, um amor incondicional por cada criatura que chama a selva de lar.

**FIM** 🌟

Seja o
protagonista
da sua
própria história

Vertical Line
Download on the App StoreGet it on Google Play