História para Ahyeon

**Capítulo 1: O Caminho da Bondade**

Era uma vez, em uma aldeia cercada por densas florestas e colinas verdes, uma menina chamada Ahyeon. Ela tinha 11 anos, cabelos longos e ondulados que brilhavam como o sol da manhã. Ahyeon sempre estava cheia de energia e curiosidade, pronta para explorar o mundo ao seu redor. Em sua pequena casa, ela tinha um animal de estimação encantador, uma raposa chamada Maria, que a acompanhava em todas as suas aventuras. Maria tinha um pelo dourado e olhos astutos, sempre prontos para se meter em encrenca.
Certa manhã ensolarada, Ahyeon acordou com o canto dos pássaros que entrava pela janela. Ela se espreguiçou e pulou da cama, lembrando-se de que aquele era um dia especial. Com um sorriso largo no rosto, vestiu seu vestido vermelho que tanto amava. “Hoje vou visitar a vovó!” ela exclamou, enquanto Maria pulava ao seu redor, animada.
“Vamos, Maria! Temos que levar algo gostoso para a vovó,” disse Ahyeon, enquanto enchia uma pequena cesta com biscoitos de mel e frutas frescas. Maria, sempre atenta, lambeu os lábios, como se também quisesse um pouco.
As duas amigas saíram de casa, seguindo pela trilha de pedras que levava à floresta. A luz do sol filtrava-se entre as folhas das árvores, criando sombras dançantes no chão. O cheiro dos pinheiros e das flores silvestres enchia o ar, e Ahyeon respirava fundo, sentindo-se feliz.
“Olha, Maria! A floresta é linda hoje!” Ahyeon disse, admirando os pássaros que passavam voando de um galho para outro. Maria soltou um pequeno grunhido, como se estivesse concordando.
Enquanto caminhavam, Ahyeon começou a cantar uma canção suave, e Maria acompanhava, dando pequenos saltos. A floresta parecia viva, cada som e cada movimento era uma parte da magia daquele lugar encantado. No entanto, enquanto se aprofundavam na trilha, Ahyeon notou que as árvores estavam ficando mais altas e espessas.
Por fim, elas chegaram a uma clareira iluminada. No centro, uma árvore majestosa, coberta de musgo verde, parecia estar ali há séculos. Ahyeon parou para admirar a beleza da árvore quando, de repente, ouviu um som peculiar.
“Pip pip!” Um pequeno hedgehog saiu correndo da direção da árvore. Ahyeon riu e se agachou para olhar mais de perto. “Oi, pequeno amigo! Para onde você está indo tão rápido?”
Mas antes que o ouriço pudesse responder, um suave “hooooo” ecoou através da clareira. Ahyeon e Maria se viraram e viram uma grande coruja de penas marrons, empoleirada em um galho baixo da árvore. Seus olhos grandes e sábios brilhavam enquanto observava as duas.
“Olá, jovem viajante,” disse a coruja com uma voz profunda e melodiosa. “Eu sou Oren, o guardião da floresta.”
Ahyeon ficou maravilhada. “Olá, Oren! Eu sou Ahyeon, e esta é minha amiga, Maria! Estamos a caminho da casa da minha avó.”
“A avó, você diz?” Oren balançou a cabeça, olhando para a cesta na mão de Ahyeon. “Você deve saber que a bondade é uma das maiores virtudes que um coração pode ter. Você tem algo especial a levar para sua avó?”
Ahyeon sorriu, segurando a cesta mais perto. “Sim! Biscoitos de mel e frutas! Eu quero que ela fique feliz!”
“Isso é maravilhoso, Ahyeon,” disse Oren. “Mas lembre-se, a bondade não está apenas nas coisas que você dá, mas também nas palavras e nos gestos que você compartilha. Às vezes, um sorriso ou uma palavra gentil pode ser o melhor presente de todos.”
Ahyeon refletiu sobre as palavras de Oren. “Você quer dizer que ser gentil é tão importante quanto trazer presentes?” perguntou, com a cabeça inclinada.
“Exatamente!” respondeu Oren, piscando um olho sábio. “Agora, continue sua jornada, mas lembre-se sempre de espalhar a bondade onde quer que você vá.”
Com um aceno de cabeça, Ahyeon agradeceu à coruja. “Obrigada, Oren! Eu prometo fazer o meu melhor!” E com isso, Ahyeon e Maria se despediram do guardião da floresta e seguiram seu caminho.
Enquanto caminhavam, Ahyeon não pôde deixar de pensar sobre o que Oren havia dito. A floresta estava cheia de surpresas, e ela estava animada para compartilhar não apenas os biscoitos, mas também um coração bondoso com sua avó.
Assim, com a luz do sol brilhando e a brisa suave soprando ao seu redor, Ahyeon e Maria seguiram pela trilha, prontas para mais uma aventura e um encontro especial.
E assim se encerrava o primeiro capítulo da jornada de Ahyeon, onde a bondade começava a florescer como as flores na primavera.

**Capítulo 2: O Desafio da Amizade**

Ahyeon e Maria continuaram sua jornada pela trilha que serpenteava pela floresta. Os pássaros continuavam a cantar, e a luz do sol se filtrava através das folhas, fazendo com que a floresta parecesse ainda mais mágica. À medida que caminhavam, Ahyeon não parava de pensar nas palavras de Oren, a coruja.
“Maria, você acha que eu estou sendo bondosa o suficiente?” perguntou Ahyeon, enquanto caminhava. A raposa parou, olhou para ela com seus olhos brilhantes e balançou a cauda, como se dissesse que sim.
De repente, um som alto e estrondoso interrompeu seus pensamentos. “BANG!” Um tronco de árvore caiu ao lado da trilha, criando uma barreira diante delas. Ahyeon arregalou os olhos, assustada. “O que aconteceu? Será que alguém se machucou?”
Maria começou a andar em círculos, como se estivesse tentando entender a situação. Então, do outro lado da árvore caída, uma voz chamou. “Oi! Alguém está aí?”
Ahyeon se aproximou da árvore caída e olhou por cima. Para sua surpresa, viu um menino da sua idade, com um cabelo desgrenhado e um sorriso tímido. “Oi! Eu sou Felix,” ele disse, coçando a cabeça. “Eu estava explorando a floresta quando essa árvore caiu. Não consigo passar!”

Ahyeon se preocupou. “Você está bem, Felix? Parece que foi um grande susto!”

“Estou bem,” respondeu Felix, mas sua voz estava cheia de frustração. “Mas agora não consigo voltar para casa. Eu queria ajudar meu irmão a procurar algumas frutas. O que vou fazer?”
Ahyeon olhou para a árvore caída. Era muito grande para elas moverem sozinhas, mas ela não queria deixar Felix em apuros. “Maria e eu podemos tentar ajudar você a encontrar um jeito de passar!” disse ela, determinada.
Felix sorriu, seus olhos brilhando para Ahyeon e Maria. “Você realmente faria isso? Obrigado!”
Enquanto elas pensavam em como resolver o problema, Maria começou a andar em círculos novamente, parecendo ter uma ideia. Ahyeon observou a raposa e perguntou: “O que foi, Maria? Você tem uma ideia?”
Maria parou e olhou para a árvore. Com um pequeno grunhido, ela apontou com o focinho para uma abertura na parte de baixo da árvore. “Você acha que consegue passar por ali, Felix?” Ahyeon perguntou, apontando para a abertura.
“Talvez!” disse Felix, hesitante. Ele se agachou e tentou passar, mas ficou preso. “Ah, não! É muito estreito!”
Ahyeon pensou por um momento. “Talvez, se nós dois empurrarmos essa parte da árvore juntos, podemos criar um espaço maior!”
“Vamos lá, Maria! Junte-se a nós!” disse Ahyeon, animada. Elas se posicionaram, e com um empurrão, conseguiram mover um pouco a árvore, criando espaço suficiente para Felix sair. Ele se contorcia, mas finalmente conseguiu passar!
“Ufa! Eu consegui!” Felix exclamou, e seus olhos brilhavam de alegria. “Obrigado, Ahyeon! E você também, Maria! Vocês são incríveis!”
“Agora que você está livre, que tal nos ajudar a procurar as frutas?” Ahyeon perguntou, sorrindo. Felix acenou com a cabeça, animado. “Sim! Eu conheço um ótimo lugar cheio de frutas silvestres!”
Os três seguiram juntos pela trilha, conversando e rindo. Enquanto andavam, Felix contou sobre sua família e como ele adorava explorar a floresta. Ahyeon se lembrou das palavras de Oren, e decidiu que seria gentil e amigável.
Quando chegaram a um pequeno campo coberto de arbustos carregados de frutas vermelhas, Ahyeon ficou maravilhada. “Olha quantas frutas! Estão tão lindas!”
Felix começou a colher frutas e ofereceu algumas a Maria, que as aceitou com entusiasmo. “Você sabe, Ahyeon, eu estava tão triste por estar preso, mas agora me diverti muito! A bondade de vocês me fez sentir melhor,” disse Felix, enquanto colhia mais frutas.
Ahyeon sorriu ao ouvir isso. “Fico feliz que tenhamos nos ajudado. A bondade realmente tem um poder incrível.”
Mas enquanto colhiam, uma sombra passou sobre eles, e uma gustaria de lobo apareceu de repente, saltando de trás de uma árvore. Ahyeon ficou paralisada de medo, e Maria rosnou, mostrando os dentes.
“É um lobo! O que vamos fazer?” sussurrou Felix, olhando para o grande animal feroz.
“Precisamos ser calmos e lembrar das palavras de Oren,” disse Ahyeon, tentando controlar o medo. “Podemos tentar falar com ele.”
Com coragem, Ahyeon se aproximou do lobo e disse suavemente: “Olá, senhor lobo. Não queremos fazer mal. Estamos apenas colhendo frutas para a vovó.”
O lobo olhou para ela, seus olhos grandes e penetrantes. “Frutas, você diz? Sempre estou faminto por algo gostoso.”
“Bem, temos muitas frutas aqui. Que tal algumas para você? Podemos compartilhar,” Ahyeon ofereceu, estendendo algumas frutas vermelhas.
O lobo hesitou, mas ao ver a bondade no olhar de Ahyeon, aceitou a oferta. “Muito obrigado, pequena. Você é mais gentil do que eu esperava.”
Enquanto o lobo comia as frutas, Ahyeon, Felix e Maria se uniram, aliviados. “A bondade realmente supera o medo,” Ahyeon sussurrou para Felix, que assentiu.
Depois que o lobo se foi, elas não podiam parar de rir. “Você viu isso? Nós conversamos com um lobo!” Felix disse, empolgado.
“Sim! E ele foi gentil! Vamos continuar nossa jornada!” Ahyeon anunciou, sentindo-se mais forte e confiante.
Com um novo amigo ao seu lado e uma história incrível para contar, Ahyeon, Felix e Maria seguiram sua jornada pela floresta, espalhando bondade e alegria, prontos para qualquer desafio que pudesse vir a seguir. O caminho para a avó estava mais cheio de aventuras do que nunca!
E assim se encerrava o segundo capítulo da jornada de Ahyeon, onde a bondade se tornou uma luz que iluminava todos os caminhos.

### Capítulo 3: O Encontro com a Avó

Ahyeon, Maria e Felix continuaram sua jornada pela floresta, que agora parecia mais encantadora do que nunca. O cheiro das flores silvestres enchia o ar e o canto dos pássaros soava como uma melodia alegre ao fundo. À medida que caminhavam, Ahyeon se sentia mais confiante, lembrando-se das palavras da coruja Oren sobre a bondade.
“Você acha que temos mais desafios pela frente?” perguntou Ahyeon, olhando para Felix, que caminhava animado ao seu lado.
“Eu espero que sim! A floresta é cheia de surpresas!” respondeu Felix, fazendo um gesto dramático com as mãos.
Maria, a raposa travessa, correu à frente, parecendo ansiosa para explorar. Ahyeon riu e seguiu o ritmo de sua amiga peluda. A aventura estava apenas começando!
Após alguns minutos de caminhada, elas chegaram a um caminho que se dividia em duas direções: uma à esquerda, que levava a um rio brilhante, e outra à direita, que seguia em direção a uma pequena colina onde a casa da avó de Ahyeon estava localizada.
“Qual caminho devemos escolher?” perguntou Felix, olhando para os dois lados. “Estou curioso sobre o rio!”
Ahyeon pensou por um momento. “Eu realmente quero ver minha avó, mas também sou fã de aventuras. Que tal irmos até o rio primeiro? Podemos levar algumas frutas para ela depois!”
“Ótima ideia!” disse Felix, sorrindo. “Vamos descobrir que segredos o rio guarda!”
Os três seguiram pela trilha que levava ao rio. Assim que chegaram, o cenário era deslumbrante. A água brilhava sob a luz do sol, e pedras lisas se espalhavam pela margem. Ahyeon sentou-se em uma das pedras e mergulhou os pés na água fresca.

“Que lugar incrível!” exclamou ela, sorrindo. “Vamos brincar um pouco!”

Felix rapidamente se juntou a ela, enquanto Maria corria ao redor, tentando pegar pequenas borboletas que dançavam sobre as flores.
“Olhem! Veja como a água flui!” disse Felix, apontando para um pequeno redemoinho que se formava. “É como uma dança!”
Ahyeon sorriu e deu um tapinha no braço dele. “Você é mesmo muito criativo, Felix!”
De repente, ela teve uma ideia. “Vamos fazer um barco de folhas e ver até onde ele consegue ir! Podemos mostrar para a avó!”
Os três passaram um tempo divertido fazendo pequenos barcos de folhas e galhos, cada um personalizando o seu com elementos da natureza. Quando os barcos ficaram prontos, eles puseram-nos na água.
“Um, dois, três... e já!” gritaram, soltando os barcos ao mesmo tempo. O riso ecoou pela margem enquanto os barcos deslizavam pela correnteza.

“Uau! Olha o meu, está ganhando!” disse Felix, pulando de emoção.

Mas logo, o barco de Ahyeon começou a rodopiar e a dançar com a corrente. “Vai, vai, vai!” ela torcia, seus olhos brilhando com alegria.
Quando todos os barcos chegaram ao final do trecho do rio, os três se sentaram nas pedras, ofegantes de tanta diversão. “Esse foi o melhor momento do dia!” disse Felix, ainda sorrindo.
“E agora, vamos visitar minha avó!” Ahyeon anunciou, levantando-se e arrumando a roupa. O sol começava a se pôr, e ela sabia que era hora de seguir em frente.
A caminho da casa da avó, Ahyeon e Felix conversaram sobre tudo o que tinham vivido até ali. “Sabe, Ahyeon, eu nunca imaginei que encontraria amigos tão legais em uma jornada,” disse Felix, olhando para a amiga com um sorriso sincero. “A bondade de vocês me fez sentir parte de algo especial.”
“E você também é especial, Felix. A amizade é a melhor coisa que podemos encontrar,” respondeu Ahyeon, sentindo-se feliz por ter ajudado outra pessoa.
Finalmente, eles chegaram à casa da avó, que estava cercada por flores coloridas. Ahyeon bateu na porta, e, logo, a avó apareceu com um sorriso caloroso. “Ah, minha querida Ahyeon! Que alegria ver você!”
Ahyeon a abraçou forte. “Vovó, trouxe um amigo! Este é o Felix!” disse, apresentando-o.
A avó sorriu e puxou Felix para um abraço também. “Bem-vindo, querido! Estou tão feliz que você se juntou à minha netinha em sua jornada.”

“Obrigada, senhora! Eu aprendi tanto hoje!” disse Felix, sentindo-se acolhido.

“Então, venham, entrem! Preparei um lanche delicioso! E depois, vocês podem me contar todas as suas aventuras!” A avó disse, levando-os para dentro.
Enquanto saboreavam biscoitos quentes e compota de frutas, Ahyeon percebeu que a verdadeira aventura não estava apenas na floresta, mas também nas amizades e na bondade que faziam o mundo ficar mais bonito.
Felix, Ahyeon e Maria riram e compartilharam histórias, seus corações cheios de alegria e amizade. E assim, a tarde se transformou em noite, iluminada pelo calor do amor e da bondade.
E a floresta, com seus mistérios e desafios, sempre seria um lugar especial para Ahyeon. Ela aprendeu que, com bondade, coragem e amizade, conseguia superar qualquer obstáculo.
E assim, o dia terminou com um final feliz, repleto de laços e promessas de muitas outras aventuras por vir. Afinal, a bondade é a melhor magia que todos nós podemos compartilhar.

Seja o
protagonista
da sua
própria história

Vertical Line
Download on the App StoreGet it on Google Play